JORGE RODRIGUES SIMAO

ADVOCACI NASCUNT, UR JUDICES SIUNT

Reflexoes

Ágape

Ágape é uma palavra de origem grega que significa o amor divino. O amor de Deus pelos seus filhos. E ainda o amor que as pessoas sentem umas pelas outras inspiradas por esse amor divino.

Deus é amor. A criação do mundo e do homem é um acto contínuo de amor. É por isso que o profeta Isaías traz essa revelação tão essencial:

“Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Fica tranquilo, pois estou contigo, (...).(Is 43, 4-5b).”

A palavra de Deus traz-nos essa revelação. Deus ama-nos. Deus aprecia-nos. Valemos mais do que reinos e nações. Aqui não se trata de pessoas que vivem em reinos e nações, mas de poder. O poder do amor de Deus pelos seus filhos é maior do que qualquer outra forma de poder.

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Evolução..

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O amor...

Quem não amou, não pode falar do amor, nem da dor quem não a sofreu. A experiência que se teve é a única reveladora da verdade. Todo o ser humano precisa de amar e ser amado. A falta de amor produz uma sensação de isolamento, traduzido num sentimento de esvaziamento difícil de preencher. Muitos crêem que o amor é uma questão de sorte, como na lotaria, mas não é assim, porque o verdadeiro amor exige esforço e sabedoria. 

O tema do amor ocupa um espaço enorme nas nossas vidas; muitas palavras se escreveram sobre o amor, milhares de canções são baseadas no amor e até as tragédias passionais têm a ver com o amor. A maioria das pessoas pretende ser amada e todo o esforço está orientado para atrair alguém que a ame disposto a satisfazer a sua necessidade de afecto, sem ter em conta a própria capacidade de dar amor.

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Universo conhecido

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Réflexion sur les beaux-arts

“La peinture est une chose mentale”.

Leonard de Vinci

C’est au XVIIIe siècle que les  beaux-arts  deviennent, en tant que tels, objets de réflexion philosophique. Jusque-là, ils ne sont guère distingués de ce que nous appelons les techniques et que l’on appelle encore les arts : l’artiste est un homme de l’art au même titre que l’artisan.

Quand Leonard de Vinci proclame que la peinture est une chose mentale, c’est qu’il revendique pour elle une dignité supérieure à celle que l’on accorde alors aux arts mécaniques dans lesquels on la classe. Il ne saurait donc y avoir, à proprement parler, de  philosophie de l’art  avant le XVIIIe siècle, en tout cas au sens que nous donnons à ce mot. De Burke à Gilles Deleuze, nous proposons neuf étapes de cette réflexion sur les beaux-arts.

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O stresse...

A palavra stress é um anglicismo. Segundo as ferramentas para a língua portuguesa, desenvolvidas pela Priberam, e por se ter generalizado na linguagem corrente e em domínios técnicos como a medicina, tem resistido às traduções propostas como por exemplo, cansaço, fadiga, pressão e tensão, estando averbada nos principais dicionários de língua portuguesa. No entanto, e dado o seu carácter marcadamente estrangeiro, surgiram aportuguesamentos espontâneos, mais conformes às regras da língua portuguesa europeia, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001), que regista a forma stresse.

As pessoas que trabalham nas áreas de serviços são as mais sujeitas ao stresse ou burn out. A fim de o prevenir, existe a necessidade de reconhecer os primeiros indícios do stresse. Não os devemos minimizar, tentando ignorar como se fosse uma situação passageira, mas ver como algo que está a alterar a nossa vida profissional, pessoal e familiar. O stresse não se combate pelo aniquilamento dos desejos ou pelo rearranjo das prioridades da vida.

O stresse é a pressão causada por situações asfixiantes, que ocasionam reacções psicossomáticas ou alterações psicológicas, muitas das vezes revestindo carácter de gravidade. É ao conjunto de tensões ambientais e psicológicas exageradas, que variam de pessoa para pessoa, que rompe a estabilidade homeostática ou de auto-regulação da pessoa e ao qual devemos estar atentos. Constituindo um sistema, o stresse, organiza as respostas do nosso corpo aos ataques provenientes do exterior.

Face a tal séria investida, respondemos de duas formas possíveis, através do ataque ou da fuga, ambas associadas a uma sequência de procedimentos fixos em termos de atitudes neuroendócrinas e inflamatórias. Esta resposta, necessária e positiva da pessoa, na maioria das vezes, tem efeitos prejudiciais para o corpo, que não anda dissociado da mente.

Em algumas circunstâncias da vida, todos passamos por situações que nos produzem sensações negativas e a tendência é a escolha de soluções, que por vezes, não são as mais adequadas. Essa sensação é fruto da desadequação da resposta à provocação que se apresenta com contornos conflituosos. Tal, como no colesterol que existem o bom e o mau, e que me perdoem os médicos psiquiatras, neurologistas ou psicólogos mais treinados na química cerebral, podia-se por similitude falar-se de mau stresse ou destresse, sendo este, o acumular no tempo de um sentir de permanente cansaço com laivos de receio perante a própria vida

Os primeiros sintomas, dão-se através de múltiplos sinais e podem ser constituídos por um ou vários sintomas. Os mais frequentes, são a depressão ou ansiedade, dores de cabeça, insónia, cansaço, palpitações, irritabilidade, problemas sexuais, mal-estar do estômago em geral, gastrite, contracção dos músculos da nuca e costas, constipação, diarreia, alteração nas relações pessoais e no peso, erupções cutâneas, etc.

No plano psicológico, a ansiedade é um dos primeiros sintomas a manifestar-se. A pessoa que trata de se adaptar e amoldar às pressões internas e externas, sente ansiedade e pressões no corpo, que a podem conduzir à angústia. A angústia é uma situação onde o grau de stresse é mais elevado.

 Os sintomas referidos estão localizados entre os sinais psicológicos, onde se encontra a alteração do estado de espírito e a irritabilidade, que produzem uma má relação com o meio envolvente e que pode caracterizar-se por dois tipos essenciais; o agudo, que é uma resposta às pressões do passado imediato, antecipando-se aos acontecimentos futuros, e que em geral, pode apresentar-se como estímulo e é excitante em pequenas doses, tornando-se sempre momentâneo, esgotante e forte no plano emocional, e o crónico, que se estende durante meses ou anos, produzindo doenças de carácter permanente, de maior gravidade, quando a pessoa tem dores de estômago, dores de cabeça frequentes, etc. Situações essas que exigem a imediata intervenção médica. Essa repetição é a nota fora da pauta. As pessoas preocupadas dão-se conta. Sentem que algo de anormal se está a passar e procuram ajuda.

No próximo texto, dado o seu interesse, juntarei uma breve bibliografia para quem queira aprofundar um tema que todos vivenciamos em determinados momentos da vida.

Jorge Rodrigues Simão, 29.01.2010

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Um ano de 2010 distinto

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Impossível ..sem...

Impossível caminhar pela vida...

Sem que uma tarefa tenha erros...

Sem que uma amizade cause desilusão...

Sem sofrer algum mal de saúde...

Sem que um amor nos decepcione...

Sem que ninguém da família faleça...

Sem enganarmo-nos num negócio...

Crescemos quando aceitamos a realidade e temos verticalidade para vivê-la...

Quando aceitamos as nossas provas... e,

Temos a determinação de agir para mudar...

Jorge Rodrigues Simão, 09.12.2009
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